terça-feira, 8 de março de 2011

Futures e Challengers, diferentes tipos de jogadores

Vamos falar um pouco sobre os tenistas que jogam Futures e Challengers. Hoje estávamos em um bate papo descontraído, eu e Gastão e ficamos observando o torneio e seus participantes. Podemos falar que hoje em dia é bem claro a diferença entre torneios disputados na América do Sul, nos Estados Unidos e os da Europa. Na América Do Sul grande parte dos torneios é disputado em quadra de saibro aonde os americanos passam bem longe, sempre com brasileiros, argentinos, colombianos , chilenos e alguns europeus perdidos, geralmente espanhóis, americanos nem pensar. Nos Estados Unidos quase todos disputados em pisos duros,  muitos americanos, alguns ainda universitarios, australianos, alguns europeus e quase nenhum sul americano. Na Europa é onde se encontra uma mescla maior de jogadores. Na temporada de saibro junto com os europeus, muitos sul americanos. Na temporada de quadras duras voltam os australianos ,ingleses etc...Posso afirmar com uma certa segurança que fica bem claro a preferência dos jogadores. Saibro para sul americanos, piso rápido para os países que tem como idioma nativo o inglês, Estados Unidos, Austrália e Inglaterra. Os Europeus podem se adaptar mais facilmente aos dois pisos, talvez pelo seu clima, que os obriga no inverno a jogar em quadra coberta e com piso rápido, e no verão saibro, com isso aprenderam a jogar bem nos diferentes tipos de pisos. Mauricio e  Pietro Jordão, dois brasileiros que estão indo para universidades no final do ano, me perguntaram quais os torneios  que eu achava mais duro de se jogar, os futures do Brasil ou os  Americanos. Difícil de responder, acho os dois bem equilibrados, aqui tem jogadores que no piso rápido  se tornam perigosos e no saibro não fariam grande coisa, no Brasil temos jogadores que são melhores no saibro e que se jogassem na dura com esses ¨gringos¨ poderiam se complicar. Eu diria que levando isso em consideração os dois são bem equilibrados. Não vale dizer que fiquei em cima do muro. 
Um exemplo claro do que escrevi agora, foi o jogo de Gastão hoje. Contra um tenista de Zimbábue, típico jogador de quadra dura, batidas retas e irregulares , que se fosse em quadra de saibro não machucaria em nada. Gastão se complicou um pouco no inicio , um pouco mais por escolher jogadas erradas do que méritos do adversário. Talvez sentindo um pouco a falta de ritmo de jogo. Depois que se encontrou na partida controlou melhor os pontos e decidiu com uma certa facilidade o segundo set. Agora pega outro jogador que pode incomodar na quadra dura, mas com um pouco mais de ritmo e já passando pela estreia, que sempre é um jogo chato, tem tudo para se sair melhor.      

7 comentários:

  1. Força aí no México..desculpem, McCallen!

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  2. O primeiro já foi à vidinha dele...o segundo à vidinha dele vai lol! Força ai aos 2, é para arrebentar com Macallém hehe Abraços bruno oliveira porto portugal

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  3. Jaime, então e os Futures da Asia? Sempre ha europeus, sul-americanos e jogadores de paises anglofonos no top 100, mas há poucos asiáticos. Não sería mais 'facil' conseguir pontos nos futures y challengers disputados na Asia? Aparte do idioma, cultura ou distancia, há algum outro motivo para que haja poucos jogadores não asiáticos a jogar torneios menores na Asia?

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  4. Rijo, normalmente o jogador se preocupa em fazer um calendario que faça sentido. Isso vai desde escolha do piso e sequência de torneios. A ida a Asia fica muito cara e geralmente não possui uma boa sequência de torneios, essa é uma das razões, entre outras, dos torneios serem mais fracos.
    Abraço

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  5. Boa sorte!! Se vierem pra Madrid, vou vos ver. :)

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  6. Jaime, vc planeja fazer os Futures na Europa ? Tentar alguns qualies na temporada do saibro talvez../ .

    Tenho a impresão que há uma boa seguencia de torneios, as viagens são mais curtas ..., menos custos... o que acha ??

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  7. Caro Paulo, sinceramente espero que esse seja o ultimo Future que jogamos depois vamos ao proximo passo challengers. abraço

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