terça-feira, 15 de março de 2011

Só uma palavra, superação

Hoje eu tenho poucas palavras, pois aqui em Guadaloupe é exatamente uma da manha. Gastão acabou de sair da quadra e venceu seu jogo, que com certeza tem um sabor especial. Para que entendam terei que explicar desde a nossa saída em Mcallen com destino a Guadaloupe.
Saímos de Mcallen na segunda as seis horas da manhã, chegamos em Dallas as sete e meia,  tínhamos um voo para San Juan em Porto Rico que saia a uma e quarenta e cinco da tarde com chegada sete e meia da noite, onde apanharíamos uma conexão para Guadaloupe as oito e chegaríamos as nove e meia. Para nosso desespero duas horas antes do voo de Dallas para San Juan nos informam que  haveria um atraso de duas horas, ou seja perderíamos a conexão para Guadaloupe. A  única solução que nos deram era , pegar este voo para San Juan, passar a noite em Porto Rico , pegar um voo a uma da tarde de terça feira onde chegaríamos em Guadaloupe as duas e meia da tarde. Depois de conseguirmos um contato com Paulo Pereira, supervisor do torneio de Guadaloupe, e explicar a situação, o máximo que ele poderia fazer era, colocar o jogo dele para as seis e meia da tarde, o que já era uma boa ajuda. Depois de pensarmos muito se valeria a pena ir, pois chegaríamos cansados e sem o menor tempo para adaptar-nos , decidimos encarar e ir em frente.
Chegamos em Guadaloupe e foi o tempo de deixar as coisas no hotel e ir rápido ao clube para comer algo e aquecer. Para complicar um pouco mais a situação na hora que fomos aquecer começa a chover. A necessidade era tanta que batemos com a quadra ainda molhada, tínhamos que suar um pouco para tirar a zica da viajem. Gastão entrou em quadra quase dez horas da noite e depois de duas hora e vinte de jogo venceu 6/2 3/6 6/3. Posso falar sem duvida que foi o melhor jogo que fez nas ultimas duas semanas. Mostrando atitude do começo ao fim, valorizando e muito o esforço que fizemos para chegar aqui. Se querem saber do jogo? Podem esquecer, hoje só falo da superação e do comprometimento que foi demonstrado por esse garoto. Muitos não teriam  nem ido, o que diga-se de passagem seria o mais racional, outros entrariam na quadra e na primeira dificuldade desistiriam já com uma desculpa, e alguns, me alegro que Gastão seja um deles, teriam essa atitude de brigar pela vitoria até o final.  Agora é hora de dormir ,temos outro jogo amanha.           

domingo, 13 de março de 2011

Bem vindo a Peter Kasavage ¨House¨

Incrível, essa é a palavra de como posso descrever o que aconteceu hoje. Vou escrever sobre o jogo claro, mas  não posso deixar de comentar uma das coisas mais grotescas que presenciei ao longo de meus anos como tenista e agora treinador. Vamos começar por esse sujeito Peter Kasavage, supervisor do torneio. A função de um supervisor, como a própria palavra diz seria de supervisionar o torneio. Provavelmente se você for um dia assistir a um torneio de tênis, nem vai saber quem é este individuo, pois aparece pouco , apenas é chamado a quadra quando algo especial acontece. Alguma duvida de regra, quando um jogador se machuca entre outras coisas. O bom supervisor é aquele que não aparece muito e observa bem o que acontece nos jogos. Aqui os jogos começam da seguinte maneira. O arbitro como de costume chama os jogadores ao centro para fazer o sorteio, informar as trocas de bolas e mais alguns detalhes se necessário. Aqui além das coisas normais eles avisam os jogadores..._ Lembrem-se esta semana ¨IS PETER'S HOUSE . Até então não tinha entendido o que eles queriam dizer com isso, hoje percebi. Um sujeito autoritário, arrogante e com uma necessidade de aparecer enorme. Vamos aos fatos. Primeiro set Gastão sacando 1/2 no placar 15/15 , saca o segundo serviço e comete uma dupla falta. Odesnik devolve o saque e Gastão solta uma direita na paralela normal como acontece em qualquer jogo. Sr PETER grita de sua cadeira localizada em um canto fora da quadra... de-lhe uma advertência... A arbitra de cadeira ¨Warning Gastão Elias abuso de bola¨ não pude acreditar, nem mesmo o adversário, que sorriu achando que era brincadeira, mas como vimos estava falando serio. Depois de uma longa discussão Gastão estava com três bolas na mão e joga a bola na rede indignado, Sr PETER grita de fora ¨tira o ponto ¨, cara eu não podia acreditar, nunca vi na minha vida uma chamada dessa, um supervisor de fora da quadra ficar falando o que tem que fazer, a própria arbitra de cadeira ficou sem jeito, mas ele insistiu. Ou seja terceiro game do jogo e Gastão já tinha um penalty point, qualquer coisa mais, estaria desclassificado. Isso acaba intimidando completamente o jogador, ele simplesmente não pode fazer mais nada. Esse cara quase acaba com o jogo, Gastão perdeu completamente a cabeça, e durante alguns games não conseguia mais jogar. Não pensem que estou querendo defende-lo, porque se estivesse errado eu o criticaria duramente, e  também não perdeu o jogo por causa disso. Bom, passado esses games e depois de muita luta interior, Gastão voltou a partida , conseguiu virar o jogo e vencer o primeiro set depois de um duro Tie break. Odesnik começou muito bem o segundo e aproveitou o momento do jogo e abriu três zero com duas quebras. Gastão teve que correr atrás e de forma firme e consistente virou o jogo e impôs quatro três no segundo set.  Osdenik usou do artificio que muitos usam hoje em dia para parar o jogo, chamou o fisioterapeuta em quadra. Aconteceu o erro que custou a partida. Gastão relaxou um pouco nesse intervalo, vinha atrás de uma virada e havia conseguido, era hora de passar por cima, acabou relaxando um pouco a mente o suficiente para a virada de Odesnik 6/4 . Começou o terceiro com a cabeça um pouco baixa e já sem a energia dos outros sets, crucial numa final. 6/1 Odesnik.
Sempre falo que se aprende muito com as vitorias e mais ainda com as derrotas, temos que analisar juntos e entender o que aconteceu, para que numa próxima vez não aconteça.
Agora partiremos para Guadaloupe, temos uma longa viajem pela frente. Amanha praticamente viajaremos o dia todo, chegaremos segunda a noite para jogar na terça. Dificuldades que acontecem mas que teremos que enfrentar e buscar o melhor resultado possível. Good bye PETER'S HOUSE                   

sábado, 12 de março de 2011

Em busca de mais um Título

Mais um dia de vento , na verdade parecia mais um furacão. Um resultado estranho que só quem assistiu pode entender. Como fui um deles vamos aos fatos. Ao sairmos do hotel  já vimos como seria difícil jogar. Um vento forte que muitas vezes mudava de direção e intensidade. No aquecimento já foi bem complicado, estava batendo com Gastão e quando mudamos de lado, e eu passei a jogar contra o vento quase que tive que arranjar um braço novo de tanta força que tinha que fazer. Nessa situação o tenista tem que entender que será um jogo totalmente diferente, e ser muito forte de cabeça. Tentar dentro do possível usar o vento a seu favor, não reclamar pois a situação vai ser essa e não tem o que fazer. Conversamos bem antes do jogo, como jogar a favor do vento e depois contra o vento, são dois jogos completamente diferentes. O principal é não reclamar ficar forte de cabeça e entender que vai ganhar o jogo assim mesmo. Foi exatamente o que aconteceu no primeiro set, Gastão perfeito, atacando bem a favor do vento, jogando muito  com seu primeiro serviço, e do outro lado Robye Poole reclamando o tempo todo do vento ,dos juízes, tentando de tudo para tirar Gastão do jogo. Vitoria tranquila 6/0 . Geralmente quando um jogador acaba de ganhar o primeiro set com esse placar é fundamental sair na frente no segundo set, principalmente se sair sacando ainda mais nas condições de hoje, com vento forte. Gastão não jogou bem este game e colocou o americano em jogo. A partir deste momento  Poole começou a jogar melhor, passou a atacar mais e definitivamente entrou na partida. Gastão teve que correr atrás o tempo todo ficando difícil sua situação no segundo set. Perdeu um pouco o tempo da bola e começou a pensar duas vezes para atacar. Resultado 6/1 Poole. O americano não tem a melhor das cabeças se perde fácil e quando sai de jogo vai até marte ,e não tem muita certeza de quando volta. Foi exatamente o que aconteceu no terceiro. Gastão entrou firme para sair quebrando logo de cara. Foi o suficiente para Poole endoidar de vez, voltou a reclamar do vento, brigar com juízes e esquecer de jogar. Por outro lado Gastão se concentrou e voltou a tomar conta do jogo não dando chances ¨6/1. Agora tem pela frente um tenista bem experiente que já esteve entre os 100 do mundo, Wayne Odesnik, suspenso por uma ano devido a doping, volta ao circuito. Um jogador rápido de fundo de quadra e  que trabalha muito bem a bola. Gastão irá precisar ter calma e trabalhar bem os pontos para conseguir seu terceiro titulo do ano. E é isso que iremos buscar. 
Sucesso em Mcallen. Saimos para jantar ontem em um restaurante típico americano /mexicano com uma banda ao vivo e comida mais picante impossível, de bebida pedi um extintor de incêndio, minha boca estava pegando fogo. Fiz um pequeno video não podia deixar essa passar em branco. E fique bem claro que eles cantam em Inglês e em Espanhol ....

                                   Ventania em Mcallen   


                                Restaurante Buffalo Wings

sexta-feira, 11 de março de 2011

Vitorias sem susto

Após duas vitorias com poucos sustos, Gastão está a um passo de mais uma final. Ontem em uma partida controlada do começo ao fim , contra uma adversário que mais lembrava um bebe chorão do que um jogador. Vladimir Obradovic um tenista Sérvio que não parou de chorar, impressionante todos os pontos tinham uma justificativa. Algumas das frases ditas pelo Sérvio....¨só pega na linha¨, ¨pega tudo errado na raquete dele e entra¨, ¨todos os erros dos juízes são do meu lado¨ e assim por diante. Tudo em inglês, não teria a menor chance de eu entender outra coisa. Alem de tudo o fantasma reclamava em inglês. Ai meu Deus...
Quando é assim tem que fazer como Gastão, ficar quieto e não entrar no jogo do adversário, muitos fazem de propósito principalmente quando estão perdendo para ver se consegue tirar o adversário de jogo. Mal perdedores.
Hoje tinha um jogo chato, Catallin Gard um adversário que apesar de limitado e de não machucar muito, é um jogador inteligente.  Gastão tinha que se impor, era dia de ser agressivo e não entrar no jogo do oponente, que gosta de jogar bolas sem peso esperando ser atacado, um jogador rápido e experiente. Mais uma vez Gastão começou muito bem e depois de um pequeno vacilo que lhe custou algumas complicações no primeiro set, conseguiu se impor e vencer com uma certa folga. Resultado final 6/4 6/2 .
Agora a caminho da final terá pela frente um adversário perigoso, e que muitas vezes usa de artifícios não muito adequados. Tenta provocar o tempo todo com palavras direcionadas a seu oponente. Mais uma vez Gastão tem que entrar bem concentrado e já preparado para as provocações, infelizmente faz parte. A melhor resposta nesse caso é a vitoria, e é disso que estamos em busca. 
Tsunami
Acordamos um pouco assustados com o noticiário, infelizmente esta tragédia que foge totalmente do nosso controle. Resta apenas a nossa solidariedade com as pessoas que estão sofrendo com suas perdas. E rezarmos para dias melhores.     

quarta-feira, 9 de março de 2011

Ivan Lendl x Jaime Oncins

Como não teve jogo hoje, resolvi contar uma partida marcante de minha carreira. O ano era 1992, local, Paris.
Acabava de ganhar um ATP em Bologna, Itália, justo na semana anterior a Paris. Vinha de vitória sobre Andrés Gomez na semi final, cheguei cheio de confiança . Primeira rodada um jogo duríssimo com vitória no quinto set sobre um tenista alemão Karbacher. Segunda rodada iria jogar contra um dos maiores tenistas que já vi jogando, Ivan Lendl. Sempre foi um tenista que eu admirava muito, tive a oportunidade de vê-lo jogar varias vezes e era difícil de imaginar que um dia ele estaria do outro lado da rede, em um dos lugares que sempre sonhei em jogar, Roland Garros. O jogo estava marcado para quadra dois, uma das mais gostosas de se jogar. Em minhas palestras que tive oportunidade de fazer até hoje, sempre gostei de citar este jogo. Passei, e tive que lidar com diferentes situações dentro de uma mesma partida. A primeira delas logo no início do terceiro set, vinha perdendo por dois sets a zero mas estava jogando bem. O jogo foi paralisado pela chuva, fomos ao vestiário e nos sentamos relativamente perto um do outro. Também estava Cassio Motta e meu treinador Paulo Cleto. Eles se conheciam bem e Lendl não parava de falar tirando sarro com Cassio e Paulo, mas nada relacionado ao jogo. Eu quieto no meu canto. Primeiro que eu não o conhecia e depois queria ficar focado na partida, me sentia bem no jogo apesar do resultado. Voltamos a quadra e venci o terceiro e quarto set. No quinto set já com uma quebra de vantagem Lendl sacou para ganhar o jogo 5/4. Ele sacando 30/40 começa a chover,  jogamos o ponto assim mesmo e termino com um smash quase não enxergando nada, pois havia caído um pingo em meu olho bem na hora do golpe. Quebro o serviço e o jogo fica empatado 5/5 no quinto set, eu sacando. Segunda paralisação só que agora uma situação totalmente diferente, inclusive no vestiário. Lendl já não falava com ninguém, cara fechada. Lembro que falei para Paulo... e agora ele não vai ficar falando ?  Recebemos a notícia que o jogo iria ser adiado, já estava escuro e em Paris não se joga com luz artificial. Agora vem a pior parte. Imaginem a seguinte situação, eu jogando não pensava mais  em quem estava do outro lado da quadra , já tinha entrado no clima do jogo e esquecido completamente contra quem estava jogando. Quando parou o jogo e não voltamos tive a noite inteira para pensar. Agora eu estava muito próximo de vencer um grande ídolo a quem eu sempre assistia pela televisão. Comecei a pensar em todas as situações, devo ter jogado uns dez match points na cama. Ficava pensando o que fazer se tivesse um match point, e se não tivesse? E se entrasse perdesse meu saque logo de cara?  Varias perguntas e duvidas em minha cabeça. Resumindo dormi uns quarenta minutos esta noite , minha cabeça não parava de trabalhar. Fui para quadra aquecer e bati quase um hora, tinha que entrar muito aquecido, tinha poucos games para jogar e eram decisivos. Devo ter salvo uns dez break points e tido mais umas tantas vantagens para fechar o saque. Depois de um pouco mais de dez minutos consegui confirmar o meu saque e ficar com a vantagem de 6/5 no quinto set. Lendl ainda confirmou seu serviço e quando tive meu primeiro match point fiz a jogada inteira em minha cabeça. Iria dar uma curtinha na primeira oportunidade e foi assim que acabou o jogo. Lendl chegou na curta mas terminei com um a passada na paralela. Esse sem duvida foi um dos jogos mais emocionantes de minha carreira.   

                   segue video postado no youtube 

        http://www.youtube.com/watch?v=frvnTIcX3iI

terça-feira, 8 de março de 2011

Futures e Challengers, diferentes tipos de jogadores

Vamos falar um pouco sobre os tenistas que jogam Futures e Challengers. Hoje estávamos em um bate papo descontraído, eu e Gastão e ficamos observando o torneio e seus participantes. Podemos falar que hoje em dia é bem claro a diferença entre torneios disputados na América do Sul, nos Estados Unidos e os da Europa. Na América Do Sul grande parte dos torneios é disputado em quadra de saibro aonde os americanos passam bem longe, sempre com brasileiros, argentinos, colombianos , chilenos e alguns europeus perdidos, geralmente espanhóis, americanos nem pensar. Nos Estados Unidos quase todos disputados em pisos duros,  muitos americanos, alguns ainda universitarios, australianos, alguns europeus e quase nenhum sul americano. Na Europa é onde se encontra uma mescla maior de jogadores. Na temporada de saibro junto com os europeus, muitos sul americanos. Na temporada de quadras duras voltam os australianos ,ingleses etc...Posso afirmar com uma certa segurança que fica bem claro a preferência dos jogadores. Saibro para sul americanos, piso rápido para os países que tem como idioma nativo o inglês, Estados Unidos, Austrália e Inglaterra. Os Europeus podem se adaptar mais facilmente aos dois pisos, talvez pelo seu clima, que os obriga no inverno a jogar em quadra coberta e com piso rápido, e no verão saibro, com isso aprenderam a jogar bem nos diferentes tipos de pisos. Mauricio e  Pietro Jordão, dois brasileiros que estão indo para universidades no final do ano, me perguntaram quais os torneios  que eu achava mais duro de se jogar, os futures do Brasil ou os  Americanos. Difícil de responder, acho os dois bem equilibrados, aqui tem jogadores que no piso rápido  se tornam perigosos e no saibro não fariam grande coisa, no Brasil temos jogadores que são melhores no saibro e que se jogassem na dura com esses ¨gringos¨ poderiam se complicar. Eu diria que levando isso em consideração os dois são bem equilibrados. Não vale dizer que fiquei em cima do muro. 
Um exemplo claro do que escrevi agora, foi o jogo de Gastão hoje. Contra um tenista de Zimbábue, típico jogador de quadra dura, batidas retas e irregulares , que se fosse em quadra de saibro não machucaria em nada. Gastão se complicou um pouco no inicio , um pouco mais por escolher jogadas erradas do que méritos do adversário. Talvez sentindo um pouco a falta de ritmo de jogo. Depois que se encontrou na partida controlou melhor os pontos e decidiu com uma certa facilidade o segundo set. Agora pega outro jogador que pode incomodar na quadra dura, mas com um pouco mais de ritmo e já passando pela estreia, que sempre é um jogo chato, tem tudo para se sair melhor.      

domingo, 6 de março de 2011

Dificuldades de treino e susto em Mcallen

Hoje, domingo, seria último dia do qualy, mas com a tempestade que nos pegou de surpresa, os jogos ontem tiveram um atraso de mais de três horas, com isso muitas rodadas adiadas e o qualy só terminará amanha. As dificuldades encontradas para treinar foram grandes. Ontem tivemos que ir a um parque público onde as quadras não eram das melhores. O incrível é que com uma população em torno de 150 mil habitantes, existem quadras publicas por aqui. Fica uma pontinha de inveja. 
Susto. Estávamos treinando ontem neste parque quando fomos surpreendidos por um vento forte acompanhado de nuvens negras, em questão de segundos uma chuva forte fez com que saíssemos correndo para o carro. Estávamos no meio de um furacão. Hoje assistindo ao noticiário pela manha vimos que Louisiana que não fica tão longe de onde estamos foi atingida por vários tornados e  alguns lugares ficaram bem destruídos. Um pouco de emoção nessa semana. 
Hoje tivemos que sair cedo para treinar , o único horário possível é entre sete e nove da manha, depois os jogos começam e eles estão usando todas as quadras. Horário complicado ,pois o frio que faz a essa hora é de desanimar. Saímos as seis e meia da manha para uma sessão de treino. Nada agradável, mas necessário para termos sucesso esta semana.         


                                                      Tempestade em Mcallen



A caminho do treino



A caminho do treino parte II